wide-eyed in great despair

Já cansei de escrever aqui que perdi minhas certezas. Faz parte do processo de amadurecimento proporcionado pela universidade: a constante exposição à diferentes alteridades lhe força a questionar muitas coisas sobre si. Um leitor desavisado, contudo, estaria pensando que estou a falar sobre certezas políticas, opiniões dogmáticas e a FACULDADE ESQUERDISTA. É um erro honesto, porém continua um erro a se corrigir. As certezas das quais aqui venho falar são certezas do si. Coisas que eu achava serem verdadeiras sobre mim e já não são mais. O mais estranho é que não consigo exprimir estas questões em palavras; talvez não tenha de todo mudado, mas algo dentro de mim, sim. A velha companhia. The Lovecraftian buddy of olde. Tá ligado, né? Enfim. Chamar de buddy um troço amargo e horrível desses é uma romantização danada, mas me permito. Não menti escrevendo aquele poemeco.

E já saí do rumo do texto putz kk. Não é a toa que eu recebi a plaquinha de calouro sadboy. Tá foda a vida, caros leitores. Tá... foda. É como se tivessem aberto dez portas para mim, mas fechado outras cinquenta. Não sei quais são essas portas, não sei onde elas estão, não sei quem fechou, será que dormi, talvez um sonho ruim, 🎶as palavras que emiti 🎶 não importam para mim🎶eu não quero mais sentir🎶não quero me entristecer🎶se eu deixo de sorrir🎶talvez pare de sofrer🎶

🎶quem canta🎶os males🎶espanta🎶but i've been singing for so long....🎶🎶🎶🎶🎶











é tudo incerto