Consigo sentir uma coisa cabeluda alojada na minha garganta. Um punhado grosso de fios de cabelo. Entalados ali, um pouco depois de onde o pulmão e o estômago se cruzam.
Na outra sala, só se escuta ranger de dentes e uma caneta, que corre contra um papel amassado. Dois nomes, dentre uma lista. Risca-se.
Quando foi que o tempo parou, acelerado em fúria muda?